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(Postada em 27/10/2021)

Intenção de compra em queda e financiamentos em alta: os números do mercado imobiliário no Brasil

Após atingir "o fundo do poço" em abril de 2020 (20%) e mais que dobrar em novembro do mesmo ano (46%), a intenção de compra de imóveis no país começa a desacelerar e a apresentar quedas sucessivas quando se analisam os primeiros nove meses de 2021. Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/haus/intencao-de-compra-em-queda-e-financiamentos-em-alta-os-numeros-do-mercado-imobiliario-no-brasil/ Copyright © 2021, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.

Em fevereiro deste ano, 44% dos brasileiros manifestavam o desejo de adquirir o bem, porcentual que caiu para 42% em maio e para 39% em setembro, segundo levantamento realizado pela Brain Inteligência Estratégica e apresentado na última quinta-feira (16). "Estes números sugerem uma tendência de estabilização", avalia Fábio Tadeu Araújo, sócio-diretor da empresa de pesquisa de mercado.

Entre os diversos fatores que contribuem para este cenário, o aumento nas vendas é um dos principais. Estimulado pelos juros baixos e pela urgência das pessoas em mudar de casa - decorrente da maior percepção do lar durante o confinamento -, as vendas vêm crescendo desde o início da pandemia e registram variação positiva de 60,7% no comparativo entre o segundo trimestre de 2020 e o mesmo período de 2021, sendo que o último registrou volume de 65.975 unidades comercializadas. Isso faz com que uma parte dos que antes eram potenciais compradores já tenham efetivado a aquisição e, por isso, não integram mais este grupo.

Outro dado que ilustra esse aumento é o total de financiamentos disponibilizados pelo SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), que somou R$ 115,83 bilhões nos primeiros sete meses de 2021, alta de 113,8% em relação a igual período de 2020.

"Estamos desde maio, junho do ano passado com mais vendas do que lançamentos. Atualmente, a oferta final é de cerca 180 mil imóveis em estoque, o que seria suficiente para suprir apenas 8,3 meses de vendas, caso mais nenhum empreendimento fosse lançado", ilustra Araújo.
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