Créditos: Informações retiradas de Ana Luiza Tieghi, à Valor
(Postada em 30/05/2024)
A busca por imóveis novos no Brasil continua em alta, de acordo com o Indicador de Confiança do Setor Imobiliário Residencial, realizado trimestralmente pela Deloitte e a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc). A pesquisa, que envolveu 48 empresas do setor, revela tendências positivas no mercado.
Os itens avaliados na pesquisa recebem notas de 1 a 3, indicando variações desde forte redução até forte aumento. A procura por imóveis registrou nota 2,28, apontando para um aumento, levemente superior ao 2,22 observado no quarto trimestre de 2023.
O segmento do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) destacou-se com uma nota de 2,54, indicando um crescimento maior que a média. Em contraste, empresas que atuam com imóveis de médio e alto padrão receberam nota 2, sinalizando manutenção no nível de procura.
Esse aquecimento no setor MCMV é ainda mais evidente nas vendas trimestrais, com uma média de aumento, enquanto os setores de médio e alto padrão mantiveram seus volumes de vendas. Os preços de venda dos imóveis do MCMV atingiram um “forte aumento”, com nota 2,66, comparado a um aumento moderado (nota 2,38) nos demais padrões.
Sobre planos de lançamentos nos próximos 12 meses, 90% das empresas indicaram intenção de lançar novos projetos. No segmento MCMV, todos os participantes confirmaram novos lançamentos, enquanto 79% das empresas de médio e alto padrão planejam o mesmo.
A intenção de adquirir novos terrenos também segue essa tendência. Em média, 80% das empresas planejam novas compras, com 94% no MCMV e 65% no médio e alto padrão.
Rafael Camargo, diretor de real estate da Deloitte, comenta que os indicadores para médio e alto padrão são afetados pela situação mais desafiadora dos imóveis de média renda. “O altíssimo padrão vem crescendo muito nos últimos dois anos, é um mercado que não depende muito de financiamento”, explica. No entanto, o médio padrão enfrenta dificuldades devido ao financiamento imobiliário caro, uma vez que a taxa de crédito não caiu, apesar da redução da Selic. Isso cria insegurança sobre o poder de compra dos consumidores de renda média, não beneficiados pelo MCMV, que foi atualizado em 2023 e está em expansão.
Camargo destaca que o aumento geral nas vendas vem desde o segundo trimestre de 2023, conforme o indicador que começou em 2021. Para o segundo trimestre, a expectativa das 48 empresas é de crescimento contínuo nas vendas. Em um horizonte de 12 meses, as empresas preveem um “forte aumento” nas vendas, com nota 2,65, e um aumento significativo nos preços dos imóveis tanto no curto quanto no longo prazo.
Para o médio padrão, Camargo prevê aumentos em vendas e preços devido à esperada queda nos juros, que deve eventualmente impactar o financiamento imobiliário. Luiz França, presidente da Abrainc, concorda: “O tomador [do crédito] entende que a tendência do preço é subir, ele decide comprar mesmo com a taxa de juros não tão boa porque pode fazer portabilidade e negociar com o banco para ter taxa melhor.”
Em resumo, o mercado imobiliário brasileiro segue aquecido, especialmente no segmento MCMV, com expectativas positivas para lançamentos, vendas e preços nos próximos meses.
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